QUANDO O LEÃO SE DEITA COM O CORDEIRO
Mensagem de Julie Redstone
12 de Maio de 2016
Há coisas que parecem inconcebíveis para a mente, mas que não são inconcebíveis para o coração. Pois a mente opera com crenças que são mutáveis, enquanto o coração, em sua camada mais profunda, opera com verdades que são imutáveis.
As crenças da mente envolvem conceitos e entendimentos sobre a relação do ser com a realidade e a respeito de quem é a própria pessoa. Na ausência da luz espiritual, estas crenças parecem como verdades eternas, ainda que elas tenham sido meios de adaptação, temporariamente, a uma realidade em mudança.
Crenças não são verdades. Elas são mais da mente do que da alma.
Elas são mais lógicas do que a compreensão profunda do coração.
Agora, neste momento de mudança vibracional e de uma realidade que está transmutando para algo que nunca ocorreu antes na Terra, as crenças da mente podem dar lugar mais facilmente às crenças do coração e da alma. Assim, quem uma pessoa se concebe ser, torna-se algo completamente diferente do que a ideia que ela esteve mantendo, contanto que possa ser lembrado.
Quando o leão se deita com o cordeiro, quando a tartaruga e os peixes nadam juntos, quando aquilo que é predatório pode fazer amizade com a sua presa, seja humano, ou não humano, será porque a vibração do coração ganhou ascendência em todo o organismo psicofísico, de modo que o que uma vez estava cheio de ódio, animosidade e medo, pode ser agora substituído pela cooperação e amor.
Alguns podem ver as possibilidades para isto mais facilmente no reino animal, pois a inocência natural de muitas criaturas nos fala de uma ausência de malevolência e da presença da simples bondade.
No entanto, a supremacia do coração pode ocorrer e está acontecendo nos seres humanos, também. Embora não seja ainda visível, a vibração do coração está se fortalecendo, de modo que o que parecia ser uma discórdia, um conflito inevitável e intratável, pode ser tornar algo mais, algo que participa da paz.
No reino humano não existem verdadeiros “leões” ou “cordeiros”. Cada um é uma mistura de ambos, embora um aspecto ou outro possa estar oculto da vista. Cada um participa das qualidades da alma, bem como das crenças da mente, e quando as crenças da mente são mais facilmente desprendidas, as qualidades da alma, transmitidas ao coração, podem surgir mais facilmente.
Crenças são transmutáveis. Este é o entendimento que todos devem possuir a fim de manter a esperança de participarem mais plenamente de uma realidade em mudança. Crenças são transmutáveis, e a esperança para o mundo se baseia neste processo em desdobramento.
Todos os que desejam conscientemente uma parte ativa nesta transformação podem ajudar no domínio de suas próprias vidas, sabendo que o que foi mantido pelo que pode ter parecido para sempre, pode agora ser questionado em favor de uma nova versão da realidade, a versão do coração, a versão do amor.
Que todos sejam abençoados à luz desta verdade emergente.
Julie Redstone
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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br